O Banco do Brasil é uma B.O.S.T.A. E tenho dito.
Nessas últimas duas semanas, estão ligando insistentemente para meu celular, e quando não atendo, ligam para os telefones de contato; ou seja, ficam incomodando meus amigos que, idem, também (veja como estou sendo enfático nisso) não aguentam (sabiam que a trema já era? - e Graças a Deus) mais isso.
Já me ligaram nos sábados, à noite (bem noite, depois das 21h) e de madrugada (sim, para mim [seria para eu? - regras do nosso portuguesinho]) antes das 9h ninguém deveria ligar para ninguém) para, ironicamente, em uma dessas, a graciosa atendente me ocupar com o íngreme transcrito (eu com asterisco):
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É o senhor M.?
*Sim, sou eu.
Aqui é da central de atendimento do Banco de B.O.S.T.A. (ops, do Brasil). Podes confirmar seus dados de telefone e data de nascimento para darmos prosseguimento no nosso atendimento?
*Sim, bla bla bla.
Por favor, aguarde alguns instantes para confirmarmos seus dados.
Zzzzzzz (cerca de 30 a 40 segundos).
Obrigado por aguardar. Infelizmente no momento nosso sistema apresenta uma inconsistência e não podemos continuar o atendimento. O Banco de B.O.S.T.A. (ops, do Brasil) agradece sua colaboração e tenha uma boa noite.
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Patético, não?
Pois bem, noutra dessas, me ligaram e o sistema não apresentou inconsistência. Então, a pobre coitada (não era pra ser eu o pobre coitado?) continuou o Caso de Uso dela...
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...estamos entrando em contato para informar um assunto de seu interesse.
*Ok, obrigado. Pode me dizer o que é?
Infelizmente não, apenas estamos ligando para informar que o senhor deve procurar uma agência do Banco de B.O.S.T.A. (ops - não, chega de ops!) para tratar de assunto de seu interesse e com a maior brevidade possível.
*Hum, ok. Obrigado, estarei fazendo isso (desculpem, mas não consigo traduzir aqui o ar catatônico que fiquei).
O senhor tem mais alguma dúvida?
*Bom, não seria melhor a senhora ter esclarecido isso?
Como senhor, não entendi. Podes repetir?
*Sim, tenha uma boa tarde.
Nesse interim, eu já havia feito contato duas vezes com meu gerente, e ele disse não haver nada de errado com minha conta.
Já em outra oportunidade (sim, eles realmente gostam de pluralidade), o sistema não apresentou inconsistência. Dessa vez, fui incisio:
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...o senhor podes confirmar seus dados de telefone e data de nascimento?
*Sim, mas primeiro eu gostaria que vocês me confirmassem que realmente são do Banco de B.O.S.T.A. (sem ops, estou quase lá!).
Pois não senhor. Estaremos fazendo uma dupla checagem, onde o senhor informa os primeiros dígidos do seu CPF e nós informamos o restante.
*Ok, mas meu CPF não é um dado de alto sigilo (bobear, até o branquelo acha ele) e por isso, para mim (eta português) isso não serve. Se vocês tiverem um dado sigiloso meu (por exemplo, para quem trabalha com informática, seria fácil usar criptografia de chaves públicas e privadas para isso), então podemos continuar.
Desculpe , senhor. Mas não podemos continuar esse atendimento.
*Hum, bem, então, como fazemos? Como vou ter certeza que vocês são do Banco de B.O.S.T.A. (...ahaha, acharam que eu ia escrever aquilo aqui, né?).
Senhor, podemos fazer uma checagem dupla de CPF...
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Continuamos nessa lenga-lenga por umas três vezes até que, parece que abruptamente, a ligação caiu do outro lado. Ehehe, gostei disso :)
No outro dia (que foi ontem), ligaram novamente.
Ela começou com a lenga-lenga dela. E eu, claro, com a história da Carochinha.
Ela desistiu.
Eu sorri.
Agora, não vejo a hora do Banco de B.O.S.T.A. me ligar novamente.
Quilixo!