domingo, junho 29, 2008

Brasil Telecom

Esta semana, eu estava olhando opções para colocar internet banda larga para meu irmão. Como ele mora em uma cidade do interior, a coisa não é tão barbada.

Lembrei-me que em 2005 eu usava GVT com 512kb e era bom o serviço, com cerca de 120 minutos de franquia no telefone que eu acabava nem usando. Procurei no site deles, mas com base no CEP de onde meu irmão mora, o serviço deles ainda não está disponível. Uma pena.

Procurei então no site lá da cidade, o VIA. Eles oferecem serviço via rádio, e achei muito caro. 200kb durante o dia e 400kb à noite (para download, porque para upload, continuaria os 200kb) por R$ 80,00. Um roubo.

Fui então para o site da tradicional Brasil Telecom, e pasmem. Nem consigui saber se o serviço existe para o CEP dele.

Primeiro usei um simulador (diga-se de passagem, muito podre) que indica a conexão mais interessa em relação ao tipo de uso - claro, eu já sabia que queria algo em torno de 1 ou 2 mega, mas usei simulador para...bem, simplesmente ter a certeza que era uma B O S T A (espero que o crawler do branquelo não pegue sequências como essa - triste ilusão).

E era, pois, embora este indicou o tipo de plano adequado, este software de M E R D A não colocou um link par ao plano diretamente. Tive que procurar no braço.

Tentei outros links no site podre a Brasil Telecom e, quando achei o plano que me interessava, cliquei em Comprar.

O site então me direcionou para uma página onde eu DEVIA DIGITAR O TELEFONE DA CASA DELE.



Mas como assim?

Eu estou justamente querendo comprar um plano de Banda Larga para a Internet, e claro (ou nem tanto, mas seria de se esperar) que eu queria estar também comprando uma linha telefônica para ele!

Ou seja, qualquer (programador ou designer de sistema) panga do mundo colocaria como informação a ser preenchida neste caso o CEP do endereço do possível novo cliente, e não o seu telefone!!!

Ora essas, perderam um cliente, e claro, entraram para a minha black list.

Sabem de uma coisa?


Quilixo!



terça-feira, junho 17, 2008

O Banco do Brasil é uma B.O.S.T.A (Parte 2)

Ontem falei da minha conta no BB como Pessoa Jurídica. Hoje falo das inconformidades como Pessoa Física.

Querem sentir na carne o meu problema, repitam:

1. Agendem um pagamento de cartão de crédito (débito automático) na conta de vocês para uma data qualquer, como 25-05.
2. No dia do débito automático, tentem efetuar o cancelamento desse débito para então fazer o pagamento parcial (sei lá, às vezes não vamos ter dinheiro na conta e queremos manter o pagamento, mas com um valor mínimo).
3. Me mande um email quem conseguir.

Sim, isto é o cúmulo da incompetência.

Sou arquiteto de sistemas em uma grande cooperativa de crédito, e desenvolvemos soluções de TI para área bancária.

Dentre muitas atribuições, ainda não me passaram nenhuma que diga "olha, faça algumas maracutaias no sistema de forma que o cliente, mesmo querendo, seja para ele difícil evitar saídas de dinheiro da conta dele...".

Sinceramente, quanto mais uso o BB.O.S.T.A., mais eu acho que a lisura não faz parte da coisa. Ou então, sendo menos enfático, a equipe de TI deles está muito aquém do que nós clientes esperamos.

Para desencargo de consciência, vejam o vídeo da coisa no YouTube.

segunda-feira, junho 16, 2008

O Banco do Brasil é uma B.O.S.T.A (Parte 1)

O Banco do Brasil é uma B.O.S.T.A. E tenho dito.

Nessas últimas duas semanas, estão ligando insistentemente para meu celular, e quando não atendo, ligam para os telefones de contato; ou seja, ficam incomodando meus amigos que, idem, também (veja como estou sendo enfático nisso) não aguentam (sabiam que a trema já era? - e Graças a Deus) mais isso.

Já me ligaram nos sábados, à noite (bem noite, depois das 21h) e de madrugada (sim, para mim [seria para eu? - regras do nosso portuguesinho]) antes das 9h ninguém deveria ligar para ninguém) para, ironicamente, em uma dessas, a graciosa atendente me ocupar com o íngreme transcrito (eu com asterisco):
--
É o senhor M.?
*Sim, sou eu.
Aqui é da central de atendimento do Banco de B.O.S.T.A. (ops, do Brasil). Podes confirmar seus dados de telefone e data de nascimento para darmos prosseguimento no nosso atendimento?
*Sim, bla bla bla.
Por favor, aguarde alguns instantes para confirmarmos seus dados.
Zzzzzzz (cerca de 30 a 40 segundos).
Obrigado por aguardar. Infelizmente no momento nosso sistema apresenta uma inconsistência e não podemos continuar o atendimento. O Banco de B.O.S.T.A. (ops, do Brasil) agradece sua colaboração e tenha uma boa noite.
--
Patético, não?

Pois bem, noutra dessas, me ligaram e o sistema não apresentou inconsistência. Então, a pobre coitada (não era pra ser eu o pobre coitado?) continuou o Caso de Uso dela...
--
...estamos entrando em contato para informar um assunto de seu interesse.
*Ok, obrigado. Pode me dizer o que é?
Infelizmente não, apenas estamos ligando para informar que o senhor deve procurar uma agência do Banco de B.O.S.T.A. (ops - não, chega de ops!) para tratar de assunto de seu interesse e com a maior brevidade possível.
*Hum, ok. Obrigado, estarei fazendo isso (desculpem, mas não consigo traduzir aqui o ar catatônico que fiquei).
O senhor tem mais alguma dúvida?
*Bom, não seria melhor a senhora ter esclarecido isso?
Como senhor, não entendi. Podes repetir?
*Sim, tenha uma boa tarde.

Nesse interim, eu já havia feito contato duas vezes com meu gerente, e ele disse não haver nada de errado com minha conta.

Já em outra oportunidade (sim, eles realmente gostam de pluralidade), o sistema não apresentou inconsistência. Dessa vez, fui incisio:
--
...o senhor podes confirmar seus dados de telefone e data de nascimento?
*Sim, mas primeiro eu gostaria que vocês me confirmassem que realmente são do Banco de B.O.S.T.A. (sem ops, estou quase lá!).
Pois não senhor. Estaremos fazendo uma dupla checagem, onde o senhor informa os primeiros dígidos do seu CPF e nós informamos o restante.
*Ok, mas meu CPF não é um dado de alto sigilo (bobear, até o branquelo acha ele) e por isso, para mim (eta português) isso não serve. Se vocês tiverem um dado sigiloso meu (por exemplo, para quem trabalha com informática, seria fácil usar criptografia de chaves públicas e privadas para isso), então podemos continuar.
Desculpe , senhor. Mas não podemos continuar esse atendimento.
*Hum, bem, então, como fazemos? Como vou ter certeza que vocês são do Banco de B.O.S.T.A. (...ahaha, acharam que eu ia escrever aquilo aqui, né?).
Senhor, podemos fazer uma checagem dupla de CPF...
--
Continuamos nessa lenga-lenga por umas três vezes até que, parece que abruptamente, a ligação caiu do outro lado. Ehehe, gostei disso :)

No outro dia (que foi ontem), ligaram novamente.
Ela começou com a lenga-lenga dela. E eu, claro, com a história da Carochinha.
Ela desistiu.
Eu sorri.

Agora, não vejo a hora do Banco de B.O.S.T.A. me ligar novamente.


Quilixo!